Não somos mais os mesmos, mas isso é um pouco quanto óbvio. O ano passou, o treinador mudou, o plantel quase inteiro se machucou, as estrelas do time não entraram em 2014 e ainda passamos por uma transição. Nunca é tarde pra acreditar, mas também não podemos esperar sempre uma mudança. Ou mudamos nós, ou o tempo nos muda. Na segunda opção, para pior.
A impaciência da torcida é diversas vezes refletidas em cobranças exageradas. O erro é sempre de um ou de outro. Nunca está bom. Quando estamos em uma sequência invicta, é somente por conta do Mineiro. Quando o rival, que é o plantel é comparado com o nosso, não consegue ganhar nenhuma partida ou sequer fazer um gol no Atlético, é incompetência do ataque alvinegro, e não mérito da defesa.
Quem culpa somente o treinador, é um tanto quanto incoerente. É óbvio que o esquema tático não será o mesmo que conquistou a América em 2013, que o ataque não será tão enérgico quanto. É óbvio que não há um padrão de jogo, com sequências e mais sequências de lesões, times que não se repetem por suspensões.
O campeonato não foi nosso, mas quais as lições que podemos levar? Nem sempre a melhor defesa é o melhor ataque. Nem sempre o treinador é o único culpado (único não quer dizer que não tem culpa). Mudanças de dedicação no time devem acontecer. Objetividade é uma palavra que falta. Pequenas falhas do passado (derrotas para Tombense e Tupi) nos tiraram um título. Qualquer detalhe faz a diferença. Que façamos os nossos no resto do ano para os títulos surgirem e que acreditemos no time. Competência tem. Falta só foco.
#vamuGALO!
Rafael Orsini
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