quinta-feira, 20 de março de 2014

Reféns do quase

(foto por Bruno Cantini)
"De novo pênalti, de novo Ronaldinho. Não consigo, não vou ver esse lance. Vai, Ronaldo! Eu acredito que você vai fazer o gol. Bateeeeeeeeeu... quase o goleiro defendeu, GOOOOOOOOOL!". Minutos depois, o quase atacou novamente: "Falta próxima a área, que vacilo. Vamos lá Victor, vamos lá barreira, tirem essa bola, isolem. Na traaaaave, gol. Indefensável... Foi quase."

Há pouco tempo, escrevi que estávamos vivendo o Galo do quase. Essa realidade não alterou: continuamos vivendo de quase; o problema é que não podemos viver dependendo de quase.

Quase empatar um jogo e no final conseguir mudar a história não deve ser o único método de se ganhar uma partida. Este método não é imbatível nem infalível. Dentre as possibilidades que o Atlético tem em seu elenco, há qualidade o suficiente para poder utilizar de passes curtos e menores lançamentos diretos. Entretanto, ainda há também jogadores que precisam voltar das férias o quanto antes.

O Galo do quase ainda vive a sombra de tentar ser quase o time do ano passado e ser uma quase formação nova. O Galo do quase ainda não sabe se tem objetivo ou se vai ficar no quase. O tempo de testar acabou. Passou da hora do combate.

#vamuGALO!
Rafael Orsini

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