(foto por Bruno Cantini)
"De novo pênalti, de novo Ronaldinho. Não consigo, não vou ver esse lance. Vai, Ronaldo! Eu acredito que você vai fazer o gol. Bateeeeeeeeeu... quase o goleiro defendeu, GOOOOOOOOOL!". Minutos depois, o quase atacou novamente: "Falta próxima a área, que vacilo. Vamos lá Victor, vamos lá barreira, tirem essa bola, isolem. Na traaaaave, gol. Indefensável... Foi quase."
Há pouco tempo, escrevi que estávamos vivendo o Galo do quase. Essa realidade não alterou: continuamos vivendo de quase; o problema é que não podemos viver dependendo de quase.
Quase empatar um jogo e no final conseguir mudar a história não deve ser o único método de se ganhar uma partida. Este método não é imbatível nem infalível. Dentre as possibilidades que o Atlético tem em seu elenco, há qualidade o suficiente para poder utilizar de passes curtos e menores lançamentos diretos. Entretanto, ainda há também jogadores que precisam voltar das férias o quanto antes.
O Galo do quase ainda vive a sombra de tentar ser quase o time do ano passado e ser uma quase formação nova. O Galo do quase ainda não sabe se tem objetivo ou se vai ficar no quase. O tempo de testar acabou. Passou da hora do combate.
#vamuGALO!
Rafael Orsini
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