domingo, 29 de dezembro de 2013

Galospectiva 2013 | O impossível aconteceu

Ah, 2013... O ano que mudou de vez a história do Clube Atlético Mineiro. Começamos querendo ter a nossa hegemonia, mesmo que a realidade fosse contrastante. O blog deu um voo e fomos CAMpeões do prêmio Top Blog na primeira vez que disputamos o prêmio. Queríamos nosso amigo de volta e José se perguntava: e agora, como vou ao jogo se não tem ingresso? 

A estreia do Mineirão foi aprovada (?) e avistamos o sol nascer para o ano alvinegro. Clamamos pela nossa essência, iniciamos a desbravar a América e esbanjamos o verdadeiro tango em preto e branco dentro da Argentina.


O manto se mostrava maior que qualquer jogador e o sonho versus a realidade se debatia nas nossas cabeças: "como será o amanhã?". A resposta veio como sempre foi: precisaríamos ir contra tudo e contra todos e provar na 42ª dose de loucura quem era dono do Estado como há 40 anos. Pedimos perdão ao Galo e logo em seguida ele nos provou tudo com um sentimento inexplicável.

O filme se repetia, lembramos que o Atlético envolveu também a luta para a democracia e sabíamos que o Galo era como uma fênix: das cinzas se recria, reinventa e transforma o ceticismo morto em maior prova de fé. Vimos que o alvinegro era real e perguntamos: "você tem fé?". O Galo estava na final!

Porém ocorreu um dejà vú. Bobagem! Vamu Galo! Deixe que a bola role para podermos dizer que eu sempre acreditei. Problemas se demorarmos a despertar, mas não acordem desse sonho!

Dávamos uma bolada nos críticos, mas por que não acreditar novamente? Deixa para lá, melhor ter foco, Atlético! Contínhamos as palmas depois da conquista e lembramos que o fardo que o Tardelli ostenta não é para qualquer um. Precisamos de 5 passos para voltar a vencer e íamos rumo ao espetáculo.

Acredita, porra! Esse é o Galo que sonhei. Los hermanos son Alvinegros e o Cuca não é de nada. Pobres cegos...

Vai, meu filho! É sua vez de dominar o mundo. A bola até pegou voo, mas quando tudo parecia acabado lembramos que não podíamos reclamar. O impossível em 2013 aconteceu e esse foi um ano histórico. Talvez não tenhamos dimensão disso, mas nossos netos irão nos perguntar daquele 2013, onde vimos o melhor Galo de todos os tempos jogar.

Obrigado por tudo, Galo!
Rafael Orsini
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