quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Pelos gramados da América pra vencer...

Hoje falarei sobre guerra (confronto sujeito a interesses da disputa entre dois ou mais grupos distintos de indivíduos mais ou menos organizados, utilizando-se de armas para tentar derrotar o adversário), mais especificamente de uma com nome de Conmebol. O local era a América e o ano era 1997. Uma Nação em especial de destacou nessa guerra e o nome dela é Atlético. O arsenal dessa nação era poderosíssimo e começava com uma defesa que, por mais que os adversários a atacassem, dificilmente caia. Os integrantes dessa defesa eram Taffarel,  Neguete, Sandro Blum e uma dupla que certas horas também atacava: Bruno e Dedê. Na intermediária o exército tinha: Doriva, Hernani, Edgar e o inteligente Jorginho, que armava os atacantes Marques e Valdir; o primeiro colocava o segundo preparado para destruir o exercito adversário, quando esse menos esperasse. Não podemos esquecer do comandante desse exército, Emerson Leão.

A primeira batalha foi longe das terras alvinegras contra a Portuguesa, a vitória alvinegra foi acachapante, 4 x 1 (Jorginho e 3 vezes Valdir) em São Paulo. Em Minas Gerais a luta acabou em 0 x 0. A segunda luta foi mais complicada, ocorreu na Colômbia contra o América de Cali e, mais uma vez fora de seus domínios, o Atlético venceu por 2 x 1 (Marques e Jorginho). Em território mineiro o resultado foi mais um empate, dessa vez em 1 x 1. Edgar marcou para a nação preta e branca, dando a chance de seguir rumo a terceira batalha, agora em solo peruano contra os Universitários. A vitória atleticana veio por 2 x 0, com gols de Jorginho e Valdir. Nas alterosas a Massa pode ver um show do exército preto e branco que destruiu os peruanos com 4 gols, marcados por Marques, Valdir duas vezes e Jorginho. Para chegar à vitória da guerra só faltava uma batalha.
O exercito chegara à última batalha sem sofrer nenhuma queda ao longo do caminho e 180 minutos eram o que separavam a nação da vitória. O rival dessa vez seria o Lanús e os primeiros 90 minutos seriam disputados na Argentina, onde o Lanús estava invicto. O Galo, porém, havia ganhado todas as partidas fora de seus domínios, o que deixava os atleticanos orgulhosos. As lutas em países como Argentina, Colômbia, Peru eram muito difíceis de serem vencidas, mas o exército atleticano, com sua raça, deixava o impossível parecer fácil. Assim foram os primeiros 90 minutos daquela partida. Mesmo com a torcida argentina fazendo do estádio Ciudad de Lanús um caldeirão, as vítimas foram os próprios argentinos, que tomaram o gol de empate de Bruno, aos 41 do primeiro tempo. Ibagaza havia marcado um a zero para o time da casa, mas com o tiro de Bruno de longe e com a colaboração do goleiro Rómoli, o alvinegro havia mostrado que estava ali para lutar. Os primeiro 45 minutos haviam acabado e o segundo tempo começara. Já aos 11 minutos, Valdir fez a jogada pela direita e jogou na área. Marques chegou fechando, mas o defensor Serrizuela marcou contra o próprio patrimônio, deixando o Galo abrir o 2 x 1 no placar. A partida continuou e, quatro minutos depois, foi a vez de Hernani atirar de longe e ver o goleiro argentino aceitar mais uma vez, aumentando o placar para 3 x 1 a favor do alvinegro das alterosas. O artilheiro Valdir, 20 minutos depois, fechava o caixão dos argentinos e o exército de preto e branco vencia por 4 x 1. Após o jogo os argentinos pareciam não ter entendido o significado que a palavra “batalha” tem no futebol e, mesmo após o juiz apitar o fim de jogo, agrediram os soldados atleticanos de forma covarde.

A partida no coliseu mineiro, o Mineirão, aconteceu 11 dias após o jogo em Lanús e, mais uma vez, os argentinos demonstraram-se covardes, dessa vez com medo da resposta alvinegra ao que acontecera ao final do jogo anterior: escalaram um time completamente diferente do qual havia sido derrotado. O jogo começou e todos da Nação Atleticana estavam confiantes que a guerra seria vencida pelo exército de farda preta e branca. O gol de Jorginho, logo aos 10 minutos de jogo, aumentou ainda mais essa confiança que nem mesmo o gol de Trimarchi, aos 12 do segundo tempo, abalou. O juiz apitou, a última batalha havia sido vencida e com ela a guerra terminado ao favor do Galo. Os campos da América haviam sido conquistados e pintados em tons de preto e branco.
Esse é o Atlético que nós atleticanos queremos ver. Afinal a Nação Alvinegra jamais abandonará o exército enquanto esse estiver usando a farda preto e branca, em troca queremos ver a vontade de nossos soldados para honrar o escudo que estampam no peito. Todos juntos somos imbatíveis.

O vídeo a seguir contem todos os gols do Atlético na Conmebol de 1997 exceto os dois da partida contra o América de Cali na Colômbia, pois eu não achei nenhum registro dos gols dessa partida em vídeo.




ABRAÇÃO MASSA!
ABRAÇÃO EXÉRCITO!

Matheus Canazart

Imagens: Internet

2 comentários:

  1. Chorei aqui Agora, quem dera se esse seculo 21 fosse assim.

    ResponderExcluir
  2. Muito bom , e que nao fique apenas em nossa memória ,

    que o galo volte a nos dar alegrias como as deste ano de 1997 , e que começa vencendo a batalha de hoje contra o coxa .

    Vamo que vamo GALAO , #vaipracimadelesGalo

    ResponderExcluir