Aplaudam Victor, Réver, Léo Silva, Ronaldinho, Bernard, Jô, Tardelli e companhia sempre que os visualizarem nas ruas de Belo Horizonte ou qualquer outra parte do Brasil. Aplaudam, agradeçam pelo maior título da história do clube, mas segurem as palmas para cobrar a raça necessária para mostrar parte do futebol do Galo.
Depender de apenas bolas paradas para ver a arte já conhecida do craque da camisa 10 é pouco para os campeões da Libertadores. Não foi apenas Ronaldinho que ganhou o título da América, foi um time inteiro que provou e calou todo um continente que ia contra o alvinegro. Sabemos que o jogador duas vezes melhor do mundo é um espetáculo a parte, mas é muito pouco para quem sempre almeja mais.
Precisamos reforçar o elenco e a diretoria trabalhou como podia. Trouxe bons nomes com a janela fechada, tentou repor a falta de Bernard, mesmo que as vezes impossível. Jô agora é constantemente convocado e a necessidade de ter um elenco forte para sentirmos menos a ausência do jogador. Contusões surgem e esse mesmo elenco precisa responder.
O torcedor tenta, mesmo que escrito no rosto dos jogadores que o Brasileiro é apenas um teste, apoiar. Os preços e a moleza em campo impedem que o Independência se lote. Não é apenas uma brincadeira, mas sim mais um campeonato que precisamos demonstrar a força atleticana. Parafraseando o Corinthians, "não vivemos de títulos, vivemos de Atlético". Mas vivemos esperando que, no mínimo, o Galo coloque em campo a força e a sede de vingador que seu hino descreve e tornou o sonho da Libertadores real. Aplausos eternos a vocês, mas contenham as palmas até a sede da vitória volte.
#vamuGALO
Rafael Orsini
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