sexta-feira, 27 de setembro de 2013

Acredita, porra!

O relógio despertou, às 07:00 como em todos os dias. Levantei e tomei meu café da manhã, ainda chateado por ter conseguido estragar meu celular, mas também confortado por me livrar do vício por um final de semana ao menos. Rumei ao trabalho, me assentei à mesa, conferi as pendências e cumprimentei os colegas, nada fora da rotina. Até que abro minhas redes sociais e, como um soco na cara, recebo a notícia de que Ronaldinho pode não jogar o tão almejado Mundial de Clubes. Incrédulo, mas com medo, me perguntei: e agora?

Obviamente bateu o desânimo, o famoso – “É só com o Galo” – ecoava dentro da mente e a taça a cada piscar de olhos parecia mais distante. Notícia após notícia, boato após boato, um mesclo de esperança, dúvida e medo, invadia a cabeça. Trabalhar já havia se tornado algo impossível, quase um pecado diante de um problema desses envolvendo o Galo. Eis que veio, então, o dilema de acreditar ou entregar os pontos.

No mesmo tempo que achava que o raio não cairia pela terceira, quarta vez no mesmo lugar, lembrava também de todas às vezes nas quais esse time fez o impossível se transformar em realidade e calou a boca dos rivais, do Brasil, da América, mas quando lembro do rosto de cada um dos que estavam ao meu redor aos 47 do segundo tempo contra o Tijuana, impossível passa a ser não crer no que o Atlético é capaz de fazer. Sei que, por mais que diga que não, TODO Atleticano, no fundo do coração calejado também crê e não desiste.

Acredita, porra! Não é do Ronaldo, do Tardelli ou do Victor que o Bayern tem que ter medo. É do Galo. 11 camisas alvinegras por si só em campo já é mais do que o suficiente para que a Massa acredite do fundo da alma em qualquer vitória, por mais improvável que seja. Se Ronaldinho jogar, que dê a vida em campo pelo Galo, caso contrário, que o time faça o que ele faria e honre o manto mais sagrado desse país.

Eu acreditei contra o Tijuana, contra o Newell’s, contra o Olímpia. Não vou entregar os pontos nunca, e sei que a Massa também não.

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Luís Eduardo
#EuAcredito

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