Começa o jogo. Durante 90 minutos, quem está ali não é jogador x, y ou z. Quem está ali é o Clube Atlético Mineiro e seu manto em busca da vitória para a alegria da torcida.
Guilherme não é nenhum santo, muito menos nenhum ídolo ou prata da casa no qual devemos ignorar todos os erros e passar a mão na cabeça. Entretanto, quando o jogador está em campo, a camisa o incorpora. Estas mesmas cores que tantos defendemos é o que o interessa, não o jogador em si. Pensemos bem: se o time é como uma família, uma equipe unida, a vaia direcionada a um atleta prejudica todo o elenco, ainda mais quando a vaia vem antes do jogador entrar em campo. Devemos jogar junto com o Atlético, não contra ele.
Seria hipocrisia da minha parte dizer que eu apoio o Guilherme e que acredito nele. Não sou hipócrita em dizer que o jogador me decepcionou pelo alto valor investido e pouco retorno dado dentro de campo, mas para quem já apoiou Édson, Bilu e outras pérolas que já vestiram esse manto, um pouco de paciência talvez não faria mal.
Não quer apoiar? Ok, mas também não atrapalhe. Fique calado, não grite o nome do jogador. Grite GALO depois do gol, cante "vai pra cima deles" se preciso for. Cheguei a ver alguns não comemorarem o gol do Guilherme por simples birra. O gol foi de quem? Do Atlético, o imponente gigante de 105 anos de tradição e glórias. Isso não é suficiente?
Esqueçam um pouco da raiva e apoiem enquanto o alvinegro estiver jogando. Este manto é maior que qualquer jogador, que qualquer dirigente, que qualquer um. Estas cores monocromáticas são mais fortes que qualquer vaia, qualquer aplauso, qualquer grito. Este Clube Atlético Mineiro, único e imortal, é o que interessa. O jogador que ali estiver é mero detalhe diante da força do Galo Forte Vingador.
#vamuGALO
Rafael Orsini
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