Futebol, esporte criado por um gênio. Gênio, porque com um,
apenas um objeto esférico pequeno, consegue entreter milhões de pessoas
simultaneamente. Porém, o público do esporte vem sofrendo uma mudança, ou
melhor, uma adequação em relação aos torcedores da década passada. Adequação
essa, que, causa revolta em alguns, e é arduamente defendida por outros.
Assunto polêmico, que para discutirmos, temos de nos colocar no lugar de
pessoas diferentes, com necessidades diferentes e atitudes diferentes. Mas sem
nunca esquecermos do principal interessado, o Clube Atlético Mineiro.
É fato que o encarecimento do ingresso, dos produtos
oficiais e dos serviços prestados no estádio, afasta o público de renda menor
dos jogos, mas por outro lado, atrai famílias, idosos, crianças e mulheres aos
estádios. Público pouco habituado aos cânticos entoados, tradições de fila, de
alimentação e até mesmo da forma de assistir o jogo. Causando assim, o
tradicional “senta aí”, a diminuição na força dos cantos da torcida e
alimentação com salgados, ao invés de um tropeiro, por exemplo. Mas se você é
um torcedor que viveu ou cresceu no Mineirão antigo, como eu, vai se sentir
incomodado com tais atitudes.
A torcida do Galo se
assentar em um escanteio favorável? Torcedor cantar o hino sentado? Não sei a
você, mas não me desce, futebol por muitas vezes é um campo de batalha, de
rivalidade, onde como em poucos, pra não dizer nenhum, outro lugar podemos manifestar
nossos extintos, cantar, chorar, xingar, pular e nos unirmos a outros milhares
em uma só voz em prol de uma instituição. Creio que levamos o Atlético a sério
demais para irmos ao estádio apenas para um passeio, uma visita, e não para
empurrá-lo a vitória.
A elitização está matando o verdadeiro torcedor, está
tirando do estádio aquele jovem que junta tudo que tem para comprar seu ingresso
no fim de semana. Está tirando o pai que sonha em usar suas poucas economias
para levar o filho ao campo, e repassá-lo o amor pelo Galo, está tirando dos
estádios, quem trata o Galo como a “Filosofia máxima de um povo.”
O Atlético tem como sua ideologia de fundação a união, o
respeito e o apoio incondicional independente da sua classe social, cor da
pele, preferência política ou descendência. É inadmissível assistirmos calados
os almofadinhas tomarem conta de nossos campos de batalha.
Não estou dizendo que não se deve levar a família, crianças,
idosos ao campo... Mas sim que se forem, que vão para apoiar o nosso Galo,
cantar, apoiar, ou ao menos não mandar quem quer apoiar, se sentar ou vaiar o
time, que pouco acompanha.
Só entendam que no Mineirão, o Independência, na Arena do
Jacaré ou até no Inferno, se o Atlético jogar ali, ali será nossa praça de
guerra, um território a ser dominado, onde devemos encurralar o adversário até
que o mesmo se renda. E se não se render, temos de executá-lo. O estádio é
muito mais do que um “cenário” bacana para postar sua foto de domingo ou um
local para um passeio dominical.
Quem for enfrentar o Galo em seus domínios não tem que se
sentir em um ambiente agradável, tem que se sentir no inferno. Um legítimo
Inferno alvinegro.
Ridículo! continue colocando time de futebol acima de Deus para ver onde você irá parar!!!! no inferno é claro!!!!!
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