segunda-feira, 13 de agosto de 2012

A nova realidade

Uma disputa pela liderança em preto e branco ocorreu nesse domingo no estádio Independência. De um lado, o mandante e dono de uma campanha de ser invejada. De outro, um time que se apresentava com bom futebol e era pedra no sapato de qualquer um que o enfrentasse. Atlético x Vasco prometiam todas as atenções da rodada, decidindo a briga pelo topo da tabela.

Se a partida continha 11 jogadores de cada lado, a Massa atleticana fazia com que o Atlético ganhasse mais 20.000 jogadores. Os gritos empurravam os jogadores, traziam uma força extra, faziam com que o adversário admirasse aquele espetáculo. O jogo estava quase começando e o nervosismo rotinineiro começava a aflingir. Era a chance de calar a todos que estivessem contra nós.

A única crise que acontecia era a vascaína. A crise diante do Galo, que mostrava sua força em cada bola levada ao ataque. O time já mostrava seu cartão de visitas logo cedo, não deixava os cariocas criarem perigo e, se pegassem na bola, eram agraciados com vaias dos atleticanos. Tentávamos finalizar, mas a bola fazia com que fosse um pouco mais sofrido, não tão fácil. Talvez a bola, em toda sua majestade de deixar os maestros mineiros a conduzisse, mostrasse que cada passo seria árduo.

O primeiro tempo não nos deu a alegria que esperávamos tão cedo, mas não desistimos. Os guerreiros voltavam e, ainda mais fortes, iam com tudo para cima dos cariocas. A mística camisa alvinegra parecia incorporar os jogadores e Ronaldinho, o destaque da partida, reencontrava o futebol que a imprensa tanto disse que não havia mais. Ronaldinho, o bêbado, fez com que o zagueiro ficasse tonto, caído em campo e correu para a linha de fundo. Ronaldinho, o brigão, cruzou para seus companheiros concluirem. Prass tentou interceptar, mas Jô deixava a bola no fundo da rede. O gol fez o Atlético ficar mais em cima e eu ajoelhei. Chorava, mas não de tristeza. O choro era de alegria. Era da alegria de ver como o Galo não se abala, não se entrega. Como o Galo é Forte e Vingador.

Enquanto estava ajoelhado, pensava sobre o futuro alvinegro. Pensava em 30 guerreiros levantando uma taça, fazendo o mundo parar por um segundo a fim de admirar a felicidade de milhões de atleticanos. Sonhava com o dia 2 de dezembro que é logo ali. Fui amparado por um atleticano, que estendendo a mão, apenas disse: "É nosso!". A realidade começa quando o sonho termina. E o que antes era um sonho distante é a nossa nova verdade.

VAMU GALO!
Rafael Orsini
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2 comentários:

  1. Perfeito texto ! Parabéns ! E é realmente isso que sentimos e esperamos ! Da-lhe Galoooo !

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  2. chorava, mas não de tristeza. O choro era de alegria. Era da alegria de ver como o Galo não se abala, não se entrega. Como o Galo é Forte e Vingador.

    texto mito! vem i mim dia 2/12!

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