No pensamento atleticano, apenas uma coisa vinha a mente: a vitória e, consequentemente, a manutenção do topo da tabela. Durante a espera para o desejo do torcedor de rever o time entrando em campo, um pequeno receio estava no semblante alvinegro. O que poderiam aprontar contra nós?
Esqueçamos esses fatores. O Atlético chegava no Independência e ao redor do estádio, as luzes feitas graças o Inferno Alvinegro repecionavam nosso exército de farda preto e branca. Os guerreiros já sentiam nossa força e o adversário já temia o pior.
Começava o jogo e o Atlético já tentava mostrar sua força. Com algumas oportunidades desperdiçadas, mas nunca desistindo diante o desafio. Era uma final, assim como qualquer outro jogo decorrente nesse ano. Ronaldinho tentava fazer com que a bola chegava no ataque, mas Jô não aproveitou. Bernard tentava resolver, mas também não conseguia. O primeiro tempo já havia terminado e o 0 x 0 se mantido.
Para a segunda etapa, não havia mudança. Nem de espírito, nem de jogador. A insistência era a mesma e com 2 minutos, ela daria resultado. Réver, após escanteio cobrado por Ronaldinho Gaúcho, fazia o primeiro e único gol da partida. Era a vitória em nossas mãos, a liderança mantida e mais um passo rumo ao paraíso dado.
Chegamos próximo ao céu, a cada dia que passa. Se faltava vontade, hoje sobra. Se faltava dar o sangue, fazemos com que ele se multiplique em raça dentro de campo. Se estávamos distantes do paraíso, o vemos cada vez mais perto. Segurando-se em um sonho que nos espera para ser carregado em breve.
Saudações Alvinegras!
Rafael Orsini
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Edição sobre imagem de Bruno Cantini | Site Oficial do Galo
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