domingo, 15 de julho de 2012

Virando do inferno ao céu

26 de outubro de 2005. Uma virada inacreditável acontecia e a lágrima descia o rosto alvinegro, constatando a inevitável queda até para o mais otimista dos atleticanos. Após abrir o placar e ampliar para 2 x 0 contra o time do Fortaleza, o Atlético levou a virada, perdeu o jogo por 3 x 2 dentro de casa e os jogadores terminavam a partida abatidos. Sabiam que, cada vez mais, o fundo do poço chegava.

14 de julho de 2012. Outra virada inacreditável acontecia, mas com dois fatores diferentes: o Galo jogava fora dos seus domínios e quem fez a virada foi o próprio Atlético. Contra o Figueirense, o alvinegro impôs a sua força e mesmo com as falhas nos gols adversários, colocou o coração na ponta da chuteira, após estar perdendo por 3 x 1, e reverteu o placar para 4 x 3, trazendo a felicidade para os milhões de atleticanos.

São quase 7 anos desde que o torcedor se sentiu indo ao inferno, vendo hoje a recuperação diante do céu em preto e branco. O mais crédulo dos atleticanos talvez não imaginava tamanha capacidade do elenco alvinegro, tamanha força que esse time poderia demonstar nos jogos e nas partidas disputadas. Uma espora afiada que coloca medo em qualquer adversário, faz de qualquer Loco um mero comum diante do Galo Doido e qualquer show de estreia ser ofuscado por um show de um time envolvente em campo.

O céu, hoje alvinegro, tende a parecer irreal. A garra do elenco atleticano diante as vitórias surpreendem por parecer ser uma fonte inacabada de desejo de ser campeão. Se há 7 anos estávamos no fundo do poço, em 2012 trouxemos dele o que faltava para as peças se engrenarem.

O ponteiro central, Ronaldinho, pode ainda não ter feito a melhor de suas apresentações, mas o jogador lidera o time em campo, organizando desde o ataque até a zaga. Nas pontas, obtemos a velocidade de Bernard e Danilinho, apoiados pelos laterais Marcos Rocha e Júnior César, adicionando problemas a zaga adversária. Jô trava a engrenagem da defesa inimiga, trabalhando como o pivô perfeito. Pierre e Leandro Donizete encobrem os problemas da frente, enquanto a zaga com Léo Silva e Rafael Marques faz o necessário. Victor segura quando necessário a engrenagem adversária, evitando que seu objetivo seja conquistado.

O paraíso alvinegro surge a cada jogo, a cada virada impressionante, a cada gol que for feito pelos jogadores atleticanos. Enquanto a bola entrar nas redes e o grito de comemoração da torcida vier, o Atlético estará forte, demonstrando que o inferno não voltará, deixando o céu cada vez mais preto e branco e não deixando adversário nenhum tomar nosso mais alto lugar.

Saudações Alvinegras!
Rafael Orsini

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Um comentário:

  1. "o Galo é o time da virada o Galo é o time do amor"

    esse é o canto que mais ecoa na garganta do Atleticano. O Atlético só ganha sofrido, se num for sofrido num é o Galo! Esse ano será de muitas comemorações e emoções, ja ganhamos o mineiro de forma invicta com muita emoção e la vem o Brasileiro...
    O Céu que sempre foi preto e branco sempre brilhará para o glorioso !
    BIIIICA GALO DOIDO !

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