sábado, 17 de dezembro de 2011

Galospectiva | Maio a Agosto

Prosseguindo com a "sessão masoquista", chegamos ao mês de maio de 2011. No dia 4 do mês, Jonatas Obina e Gilberto, desconhecidos perante a torcida do Atlético, chegavam para vestir a camisa alvinegra. Os dois primeiros jogos do período já eram uma grande decisão: a final do Campeonato Mineiro contra nosso maior rival. O primeiro jogo teria mando de campo nosso, por termos pior campanha. O Galo se impôs na partida e com gols de Mancini, abrindo o placar, Wallyson empatando e Patric fazendo o segundo, inverteu a vantagem celeste e precisava apenas de um empate para levantar mais um caneco. Durante a semana, a confiança alvinegra aumentava, mesmo com o mando de campo não sendo nosso. Veio então a segunda decepção de um ano difícil de aguentar. O Galo perdeu a partida por 2 a 0, sendo apontado como grande culpado Magno Alves, que desperdiçou um gol na cara do Fábio. O novo manto era lançado pela Topper e agradado grande parte da torcida, principalmente por a polêmica blusa rosa sair de cena.

Mais um aprendizado, mais uma coisa a se esquecer. Era hora de começar o Campeonato Brasileiro e tentar melhorar um ano que já começara com duas decepções. O primeiro desafio era dentro de casa, contra o Atlético-PR. Foi aplicado um 3 a 0 para lavar a alma atleticana e voltar a sonhar com tempos melhores. Depois, no primeiro jogo fora, a vítima foi o Avaí. 3 a 1 com os gols das "Torres Gêmeas". Parecia que a engrenagem voltara a funcionar.

Chegamos em junho de 2011. O Paixão Preto e Branca, esse blog que vos fala, iniciava seus trabalhos a fim de ser mais um blog para representar a Massa. Caio chegava ao clube para ser o novo camisa 10 e Rafael Cruz era emprestado ao Atlético-GO. O Campeonato Brasileiro continuava e, animados com a nova campanha, já colocavamos um bom público dentro da Arena do Jacaré em um dia de semana contra o time do São Paulo. Não adiantou muito e tivemos nossa primeira derrota do Brasileirão, por 1 a 0. Ainda confiantes, saímos de cabeça em pé rumo a outras batalhas. Dois empates contra o Bahia e o Atlético-GO já ligavam nosso sinal de alerta, que disparou após uma derrota por 4 a 1 sofrida em cima do Flamengo e um nocaute aplicado pelo Internacional, dentro da Arena do Jacaré, por 4 a 0. A tranquilidade não existia mais...

Uma sequência de derrotas viria a assombrar o Atlético em julho e agosto. Mesmo com a chegada de André e a saída de Jheimy, não obtivemos muitos resultados. Ganhamos apenas do fraco América e uma vitória "surpresa" em cima do Fluminense com o gol do número 90. Fora isso, tivemos onze derrotas e apenas um empate contra o Grêmio. A Massa, indignada, foi a porta da sede cobrar explicações de Alexandre Kalil e denunciar supostos baladeiros no elenco. Dorival Júnior não suportou a derrota conta o Figueirense dentro de casa, o que resultou na queda do comandante. 

Cuca chegava no clube com a missão de resgatar um Galo que já parecia morrer. O novo treinador chegou já sendo eliminado da Copa Sul-Americana, contra o Botafogo, e custava a arrancar uma vitória. Trouxe Pierre e Triguinho, peças que viraram fundamentais ao time alvinegro, mas que custaram a engrenar e afastou seis jogadores, um deles, Patric, sendo dispensado do clube. Foram seis derrotas de Cuca seguidas, fechando o primeiro turno atleticano com apenas 15 pontos. O segundo turno era tudo ou nada e já começava com o Atlético-PR, mais uma vez feito de vítima e sendo derrotado. Era a primeira vitória de um milagre que estava por vir...

Saudações Alvinegras!
Rafael Orsini
Imagens: Gabriel Castro | Observatório do Esporte
                Bruno Cantini | Site do Galo

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