segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Galospectiva 2011 | Janeiro a Abril

O ano de 2011 se iniciava e a esperança alvinegra parecia se renovar. Já viamos em janeiro um time que havia se livrado por pouco do rebaixamento em 2010, mas nos dava a crença de uma possível melhora e o ganho de títulos com o comandante Dorival, considerado por muitos o salvador do ano que se tinha passado.

As contratações começaram a vir. Giovanni e Lee vinham para compor o elenco, já que Renan Ribeiro tinha crédito com a torcida pela recuperação no gol alvinegro. Na zaga, Leonardo Silva chegava e trazia junto o primeiro apelido da defesa alvinegra: Torres Gêmeas. Mancini, agora repatriado, vinha com a esperança de se firmar nos braços da torcida que um dia já o carregou. Junto com as renovações, vinham as saídas. Cáceres e Jairo Campos foram do céu ao inferno no Atlético e saíram pela porta dos fundos. Mendez veio como estrela e saiu como coadjuvante. Obina ia para a China e deixava um sentimento de saudade na Massa: nosso capitão fora embora, mas ficamos com a esperança de ver o terror voltar.

Dois jogos aconteceram no primeiro mês de 2011: o amistoso entre Atlético x River Plate (URU), terminado em 1 a 1 com gol de Ricardinho, e a estréia alvinegra no Campeonato Mineiro. Fora de casa, o Galo ganhou de virada do Funorte por 2 a 1, com os gols de Diego Tardelli e Magno Alves.

Fevereiro chegava e com ele mais um reforço: Luiz Eduardo, zagueiro, se apresentava na Cidade do Galo. Nikão era emprestado ao Vitória e Diego Souza, insatisfeito no clube, ia para o Vasco. Foram decorridos cinco jogos durante esse mês, sendo quatro deles no Mineiro. Tupi, Cruzeiro e Guarani viraram vítimas do Galo no estadual, enquanto o América saia como vilão. Na Copa do Brasil, o Atlético ganhava do fraco Iape por 3 a 2. A empolgação da torcida ainda era grande pelo grande número de peças no elenco e a força do time, pelo menos no papel. Conhecemos o início da batalha de um guerreiro: Arthur, o pequenino de tamanho, mas gigante de força. Começava a campanha #5mldeesperança.

Em março o "super-elenco" atleticano começa a se desmanchar ainda mais. Diego Tardelli, ídolo da torcida, ia embora após ótima proposta dos russos. Jóbson, insatisfeito, pedia para voltar ao Rio de Janeiro e Diego Macedo foi sem fazer falta para a torcida alvinegra. Guilherme Santos chegava para curar o câncer da lateral esquerda e outro Guilherme, dessa vez o atacante, vinha para substituir Tardelli como a contratação mais cara da história no futebol mineiro. Ocorreram cinco jogos durante esse mês: começou com o 2º jogo contra o Iape, vencido por 8 a 1 (foi o último jogo do Tardelli no Galo), empate contra o Ipatinga, vitória contra o Villa Nova, empate contra o Uberaba e a derrota contra o Grêmio Prudente. A Massa já temia mais um ano vexatório...

Abril foi o mês de uma decepção clara e sofrível: o Atlético foi eliminado da Copa do Brasil pelo fraco Grêmio Prudente, acabando com um sonho da torcida. Junto com a eliminação, Ricardinho e Zé Luís eram dispensados por, segundo Dorival Júnior, não querer o bem estar do time. Dudu Cearense chegava como a salvação do meio de campo e Marquinhos Cambalhota, o desconhecido, pisava por aqui. Fora essa decepção, o Galo ganhou suas outras cinco partidas válidas pelo Campeonato Mineiro. As vítimas foram o Democrata-GV, Caldense, Atlético-TO com um belo 7 a 1 e o América duas vezes pela semifinal do Campeonato Mineiro. Nos restava a esperança que teríamos, pelo menos, o título estadual nas mãos. Até a chegada do próximo mês...

Saudações Alvinegras!
Rafael Orsini
Imagens: Bruno Cantini

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