A história
que hoje venho lhes contar começou numa cidade localizada a
mais ou menos 180 km da capital mineira, chamada Felixlândia, em 15 de março de
1971. Foi nesse dia e nesse local que uma leve brisa nasceu. Essa brisa tinha
nome e sobrenome: Euller Elias de Carvalho. Com o tempo a brisa foi ganhando força até que
chegou à capital mineira.
Em Belo
Horizonte a brisa virou o “Filho do Vento”. Jogou pelo América-MG nos anos de
1988 até 1993, quando foi para o São Paulo, ficando por lá até meados de 1995,
quando voltou a Belo Horizonte, mas dessa vez para jogar no Galo. Aqui, o
Euller fez com as defesas adversárias um verdadeiro vendaval. Seu jeito de
garoto, velocidade, gols e principalmente assistências, fizeram da torcida
inimiga do vento a maior admiradora de seu filho.
No Galo, o “Filho
do Vento” se tornou um verdadeiro furacão, entrava na área e levava aos ares a
defesa adversária e ao delírio a Massa atleticana que gritava “FILHO DO VENTO,
EU EU EU EULLER”. Foi assim durante os anos de 1995, 1996 e início de 1997 quando
uma corrente de ar o levou de Belo Horizonte.
Daí passou
por Palmeiras; Japão; Vasco (onde fez com Romário uma dupla fantástica); Japão outra vez e São Caetano em 2004, quando teve seu nome gritando por um Mineirão
inteiro mesmo estando no tive adversário.
Em 2005 a
Massa pediu e Euller voltou para a assoprar pelos
gramados das alterosas. A dupla com Marques era um sonho para a nação
atleticana porém, durante o ano, eles pouco jogaram juntos. Nos momentos de
dificuldades que o time passou naquele ano, o “Filho do Vento” ao contrário de
seu pai, se mostrava atleticano. Após a partida em que o Galo havia perdido de
virada para o Fortaleza, Euller, mesmo no banco, chorou. Chorou como um
verdadeiro apaixonado que sentia a segunda divisão cada vez mais próxima. Seu jogo de despedida com a camisa alvinegra foi
contra o Juventude, pela última rodada do Brasileirão daquele ano. O time já
estava rebaixado, mas ainda assim o último jogo do “FILHO DO VENTO, EU EU EU EULLER”
ficou marcado por ter feito naquela partida seus dois últimos gols pelo
Atlético.
O saldo com a camisa do Galo foi positivo, prova disso é que enquanto Euller esteve em campo, o vento nunca fora tão adorado pela nação alvinegra.
Euller ficou os cinco
últimos anos de sua carreira jogando pelo América, até que no dia 16 de maio de
2011, após 23 anos de carreira e aos 40 anos de
idade, o "Filho do Vento" parou de voar pelos gramados do Brasil e do mundo.
Escolhi Vento Ventania de Biquini Cavadão, como
trilha sonora para os gols. O motivo é simples: Euller veio como uma ventania que ajudou o Galo, assim como na música, em que o autor pede ao tempo todo ajuda ao vento para chegar aonde quer.
ABRAÇÃO MASSA!
ABRAÇÃO EULLER!
Matheus Canazart
É saudade dos bons tempos do #Galo. Hoje lutamos para não cair. Salve Galo
ResponderExcluirEuler realmente foi um grande jogador. Foi carrasco do Galo jogando pelo Palmeiras e um furacão jogando pelo Galo (na 1ª vez). Merece todas as homenagens e vcs foram muito felizes em escolhê-lo.
ResponderExcluirParabéns, o blog está muito bom.
agora o idolo ta jogando showbol
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