A pequena criança entra no estádio. Olha de um lado para o outro, parecendo não acreditar o número de pessoas ao seu redor. Ouve uma legião cantar, pular e vibrar com um time. O menino está assustado, mas ao mesmo tempo parece se identificar, começa a gostar de tudo aquilo "novo". É uma paixão a primeira vista.
Após o jogo, o menino diz ao pai: "Papai, quando voltaremos?".
O pai, com um sorriso no rosto, responde: "Quando você quiser, meu filho".
O menino então fica satisfeito. Conta para todos os seus amigos que foi no campo, que havia muita gente com ele cantando, parecendo virar uma só voz. É algo que ele não consegue explicar, só sabe que é bom.
O menino volta ao campo. Dessa vez, o resultado não foi tão favorável quanto seu jogo de estreia. O Atlético perdeu a partida e aquela esperança e alegria da torcida passou a ser uma certa tristeza e desolação. O menino não entendia e, quando entrou no carro, perguntou a pai:
"Pai, as pessoas ficaram com raiva porque o Galo perdeu, né?".
"É filho, é", respondeu o pai com um tom mais alterado.
"Mas papai, os torcedores gostam do Galo, né?", perguntou mais uma vez.
"É filho, é", já sem paciência.
"Mas do que a gente gosta a gente não consegue ficar com raiva... Não é verdade, pai?".
"É filho, é."
"Papai, eu acho que eu gosto do Galo."
"Porque você diz isso, meu filho?", perguntou surpreso o pai.
"Porque eu não consigo ficar triste com ele. A gente pode voltar aqui, mesmo se o Galo tiver ruim?".
"Voltaremos, filho".
O pai ficou feliz. Sua missão estava cumprida: seu filho entendeu o que é o Atlético. O Galo é o apoio, a Massa, a voz. Seja em qualquer situação, a torcida jamais irá abandonar, de gerações a gerações.
O pai, com um sorriso no rosto, responde: "Quando você quiser, meu filho".
O menino então fica satisfeito. Conta para todos os seus amigos que foi no campo, que havia muita gente com ele cantando, parecendo virar uma só voz. É algo que ele não consegue explicar, só sabe que é bom.
O menino volta ao campo. Dessa vez, o resultado não foi tão favorável quanto seu jogo de estreia. O Atlético perdeu a partida e aquela esperança e alegria da torcida passou a ser uma certa tristeza e desolação. O menino não entendia e, quando entrou no carro, perguntou a pai:
"Pai, as pessoas ficaram com raiva porque o Galo perdeu, né?".
"É filho, é", respondeu o pai com um tom mais alterado.
"Mas papai, os torcedores gostam do Galo, né?", perguntou mais uma vez.
"É filho, é", já sem paciência.
"Mas do que a gente gosta a gente não consegue ficar com raiva... Não é verdade, pai?".
"É filho, é."
"Papai, eu acho que eu gosto do Galo."
"Porque você diz isso, meu filho?", perguntou surpreso o pai.
"Porque eu não consigo ficar triste com ele. A gente pode voltar aqui, mesmo se o Galo tiver ruim?".
"Voltaremos, filho".
O pai ficou feliz. Sua missão estava cumprida: seu filho entendeu o que é o Atlético. O Galo é o apoio, a Massa, a voz. Seja em qualquer situação, a torcida jamais irá abandonar, de gerações a gerações.
Saudações Alvinegras!
twitter @RafaelOrsini_ / @Pa1xao3log
Muito massa!!!
ResponderExcluir@diegoqueiroga
Muito bom mesmo! Sou cruzeirense, mas este texto me emocionou! Parabéns!
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