205 jogos
com a camisa alvinegra, 139 gols, artilheiro do Brasileirão de 1999 e sétimo
maior artilheiro da história do Galo: esse é Guilherme de Cássio Alves. Atacante
impiedoso que fez com Marques uma dupla que marcou toda uma legião alvinegra,
o Messias sabia onde Guilherme estaria e esse sabia como o camisa 9 o encontraria, o colocando na cara do gol para marcar de todas as formas imagináveis ou
até mesmo inimagináveis, de pé direito, esquerdo, cabeça, bicicleta e até mesmo de peito.
Foram duas
passagens pelo Galo: a primeira de 99 a 2002, quando saiu pro Corinthians, mas
voltou após estar envolvido em um acidente com duas vítimas fatais, daí nunca mais foi o mesmo. Sua segunda
passagem foi em 2003, mas não fora tão brilhante quanto a primeira, porque já
não tinha mais Marques como dupla e sim Alex Alves e Fábio Júnior. Após algum período,
Guilherme foi vendido ao Al Itthihad, da Arábia.
Em 2004,
toda nação fora pega de surpresa quando o cara que batia no peito dizendo “Eu
sou o foda!”, o cara que mandava a serelepância arrogante calar a boca, o cara
que ouviu a massa o apoiar gritando seu nome, esse cara
de tantas alegrias tinha vestido a camisa que tremia quando o via, do time
azul.
Lembro de
ter visto meu tio retirar o silk da camisa 7 e, ao me ouvir perguntar por que
não queimá-la, ele disse que o escudo continuaria a estampar a camisa alvinegra
e que Guilherme havia passado uma borracha nos corações alvinegros na parte
destinada a seu nome.
Ao vestir a
camisa azul, o cara que gritara “eu sou o foda” perdia todo respeito do
coração de milhões e milhões de atleticanos, que substituiu o sentimento de
AMOR que tinha ao jogador pelo sentimento de ÓDIO, ao mandar milhões calar a
boca que o apoiou durante anos.
O respeito
que havia sido criado jamais poderia ter sido quebrado e que se dane o profissionalismo. O que estava em jogo era o sentimento de milhões de apaixonados. Sua
passagem pelo time azul foi curta, mas foi suficiente para criar nos corações alvinegros um sentimento de antipatia, mas ainda assim de agradecimento por tudo que fez enquanto vestiu o manto sagrado.
O jogador
ainda teve uma curta passagem pelo Botafogo, onde não conseguiu fazer o que
tinha feito com a camisa do alvinegro das alterosas e foi obrigado a parar de jogar, após
seguidas lesões.
Até hoje o
que sentimos pelo atacante é uma mistura de AMOR E ÓDIO. AMOR por todos os gols
que fizera, ÓDIO pela ferida que abriu no coração de toda uma nação.
O vídeo a seguir foi editado pelo grande atleticano Fael Lima do blog Cam1sa Do2e. A escolha da música a meu ver foi perfeita e justificada por ele no seguinte trecho: “A torcida nunca perdoou 100% o jogador, que também nunca mais deu qualquer declaração. Constantemente o eterno artilheiro da 7 aparece na mídia, sendo lembrado sempre pelos jogos que fez no alvinegro. Por isso escolhi a trilha sonora de Tim Maia, para o vídeo dos gols de Guilherme. A faixa 'Gostava tanto de você' representa bem o sentimento da torcida atleticana quanto ao goleador.”
ABRAÇÃO MASSA!
ABRAÇÃO GUILHERME!
Matheus Canazart
Um dos melhores que eu vi jogar aqui! Matador! levantava a Massa no Mineirão como ninguem...
ResponderExcluirO que ele fez em 2005 foi, digamos " da boca para fora", desconsidero. Jogou muito aqui, e pra mim é idolo!
Abraço...
Quando teremos uma camisa bonita como a de 99 da Penalty?
ResponderExcluirAbre o olho Topper,,,,
Meu sentimento é exatamente este... "era" ídolo, até virar smurfete...
Cara, lembro a primeira vez que o vi, marcando 2 gols contra os falsos, esse cara mudou o curso da história, vejo até hoje ele batendo no canto, aquela bola que tentou encobrir o Dida, e correndo pro abraço, colocando a mao na orelha, comemoração que sempre foi a minha preditela. Quantas vezes destruiu as marias, marcou. Ponto final, acabou! Esse passou virou o assassino, cachaceito e mernenário! Quantas vezes, mexendo em minhas revistas, trombo com a Placar: "Ele Carrega o Galo". Não tenho coragem de abrir nem de jogar fora. Estúpido, Se meperguntam de atacantes do Galo vou de Valdir do Bigode, Marques e Tardelli
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