Ainda não foi dessa vez. Na festa do jogo 1000 de Rogério Ceni, o Atlético bem que lutou, mas saiu derrotado por 2 x 1 no Morumbi. Um gol aos 25 segundos é inadimissível para um time que está tentando reagir no Campeonato, além do outro gol ser levado por uma falha do goleiro, que pulou atrasado.
Primeiro tempo começou com todo gás. Os são-paulinos pareciam empolgados com a festa para o goleiro Ceni e, já aos 25 segundos de partida, Pierre tentou abafar a bola e chutou em cima do adversário. A bola sobrou para Lucas, na cara de Renan Ribeiro, que apenas empurrou para a rede. O gol relâmpago parecia que seria o abatimento geral do Atlético, mas foi um leve engano. Se lançando ao ataque, o Galo teve um escanteio batido por Daniel Carvalho. Réver, de cabeça, empatou para os alvinegros e deu uma ducha de água fria para os torcedores. O jogo, a partir de então, teve um grande equilíbrio, com os volantes do Galo marcando bem as ofensivas paulistanas e Daniel Carvalho sendo anulado, com o placar permanecendo até o intervalo.
Segundo tempo não teve muitas diferenças para o primeiro, inclusive com o gol "rápido". Um pouco mais demorado que o primeiro, Dagoberto tirou Fillipe Soutto da jogada e chutou para o gol. Renan Ribeiro demorou para pular e o tricolor estava mais uma vez na frente, aos 6 minutos da etapa complementar. O gol não surtiu efeito na partida como um todo, mantendo o Galo priorizando a marcação e o São Paulo tentando as investidas mais perigosas. Antes do término, Leonardo Silva foi expulso por entrada dura em Carlinhos Paraíba, e o placar se manteve assim. São Paulo, na sua festa, 2 x 1 Galo.
O medo maior dos atleticanos é que seja um replay do primeiro turno. O Galo vinha bem, após duas vitórias seguidas, entrando em um colapso geral após perder para o tricolor paulista. Que seja apenas uma vaga coincidência dentro de tantas já tidas esse ano. Guilherme se mostrou um fraco jogador, mais uma vez, levando ao questionamento de sua contratação. Os demais tentaram, sem sucesso, superar o São Paulo, mas fomos mais uma vez alvejados pela falta de qualidade de vários em campo. Hora de manter a pegada, a vontade e massacrar os próximos adversários mais fracos. Mais uma coincidência. Que fique só nisso!
Corrigindo:
ResponderExcluirO Galo de Cuca tem dois problemas que se repetem: o pior deles é deficiência na marcação da saída de bola dos adversários. Como DC não marca ninguém e nem tem preparo físico para ocupar espaços, o meio de campo atleticano não consegue bloquear as manobras do time contrário. Isso resulta em excessivo volume de jogo na intermediária do Galo, sobrecarregando os volantes e a defesa. Estava na cara que isso iria acontecer hoje, pois Adilson Batista desde o rival sempre trabalhou as trocas de passes e triangulações com os jogadores de meio de campo e laterais. Desde o primeiro tempo essa situação se repetia. Os dois gols do São Paulo foram frutos dessa facilidade que todos os times têm de chegar na intermediária atleticana. Inclusive o Avaí fez isso demais e só não fez gols porque seus jogadores são muito ruins. Para o time jogar com DC, este somente poderia ser escalado como terceiro meia ou como atacante. Caso contrario, esse buraco vai persistir indefinidamente. O outro defeito é a falta de penetração na área do adversário. O único gol que o ataque fez desde que Cuca chegou foi o do André contra o Botafogo. Só. Precisa trabalha maior velocidade com os meias, para que se aproximem mais dos atacantes e criem situações concretas . Fazer isso fica difícil com Daniel Carvalho, por isso meu palpite de escalá-lo como atacante ou no máximo como terceiro meia. Corrigindo esses defeitos, as coisas podem se acertar em algum momento. Só para terminar, o Galo precisa de um goleiro experiente (nada de Gabriel, goleiro tem que ter mais de 25,26 anos), pois Renan sem dúvidas não vive um bom momento psicológico. Tb de um lateral direito da posição, pois Mancini é ex-jogador e Serginho também está muito mal.(@rickymoreyra, da equipe do @pa1xao3log).