A continuação é muito vaga. Por mais que atitudes tenham sido tomadas, com a retirada de quatro jogadores do elenco (Toró, Wendel, Giovanni Augusto e Guilherme Santos) e a volta de mais dois para a base (Leleu e Roger), o Atlético reduz seu plantel e tira alguns come-dorme e desafetos claros da torcida, que inclusive já fizeram gestos obcenos para a mesma. E agora, como será adiante?
Kalil tentou, na coletiva dessa quarta-feira (15/08), explicar algumas coisas que o mesmo chamou de "erro fatal". Quanto ao futebol, disse que tudo que tentou não deu certo. Nos pedidos da torcida, fez tudo que esteve ao alcance e eles não deram certo. Tudo que fez foi para o melhor do Galo. Disse também que protestos não adiantam e fez um pedido: "Torcida tem toda razão, pode protestar. Eu não ligo. Se passeata adiantasse, mas nunca adiantou. Vamos fazer uma coisa nova. Vamos abraçar esse time, o nosso treinador, e vamos fazer o que sempre fizemos." Nunca abandonamos o time, Alexandre. Sempre abraçamos ele quando necessário, o apoiamos eternamente... Quem nos abandonou foram os jogadores. Eles sim nos deixaram na mão, quando mais precisamos deles. Onde estava a vontade de vencer deles? Onde estava o respeito a instituição? Da parte de alguns, nunca existiu.
O presidente aproveitou a coletiva para dizer sobre alguns jogadores que saíram, com destaque para Tardelli e Obina. Sobre o primeiro, disse que recebeu uma proposta milionária e não pode recusar a venda do jogador. Com Obina, disse que cometeu um "erro fatal". Segundo Kalil, ele foi induzido a vender o jogador e admitiu o erro. Venhamos presidente: induzido a venda? Desculpe-me, mas isso eu nunca vi. Induzido ao erro de vender um jogador não é uma desculpa plausível. A falta de um atacante de ofício nos proporcionou péssimos tempos e necessidade urgente, tentada e falhada Guilherme, mas suprida "em partes" por André.
O presidente aproveitou a coletiva para dizer sobre alguns jogadores que saíram, com destaque para Tardelli e Obina. Sobre o primeiro, disse que recebeu uma proposta milionária e não pode recusar a venda do jogador. Com Obina, disse que cometeu um "erro fatal". Segundo Kalil, ele foi induzido a vender o jogador e admitiu o erro. Venhamos presidente: induzido a venda? Desculpe-me, mas isso eu nunca vi. Induzido ao erro de vender um jogador não é uma desculpa plausível. A falta de um atacante de ofício nos proporcionou péssimos tempos e necessidade urgente, tentada e falhada Guilherme, mas suprida "em partes" por André.
Erros não eram precisos de admissão. Todos estão cientes de suas falhas diante do comando alvinegro. Mesmo com sua reeleição e sua "bonevolência", mas de boa vontade o mundo está lotado. Resta agora esperar como será daqui para frente. Se essas eram as maçãs podres, saberemos no futuro. Que seja um ínicio de reação.
Como agem os políticos? Às vésperas de ser "enterrado" e na tentativa de evitar essa humilhação, Kalil "admite" "alguns" erros, cria uma lista de dispensa para agradar a torcida e banca o humilde diante da imprensa, dizendo que vai responder as perguntas com educação. Enfim, na iminência de um vexame que certamente será divulgado ampla e nacionalmente, AK não fez nada diferente do que se espera dele, ou seja, demagogia, demagogia, demagogia...Esqueceu-se ele, como um ser mais vaidoso que atleticano , que ao convocar esta coletiva no local de trabalho dos jogadores, estava criando mais uma agitação, mais uma tensão, um stress para a equipe de jogadores e comissão técnica. Tudo isso antes de um jogo-treino contra o Sete de Setembro? Infelizmente não. Lamentável, mas antes de uma partida que vai selar nossa sorte no Brasileiro. (Inclusive a lista de dispensa não teria pior hora para ser divulgada, pois jogadores são amigos de jogadores) Se perdermos, vai ficar muito complicada nossa situação. Quantos à confissão dos erros, nem vou entrar no mérito. Suas bravatas estão longe de convencer, já que por detrás delas há outros erros e muitas inverdades.(Ricardo Moreira/ @rickymoreyra)
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