(foto: Bruno Cantini / Flickr do Atlético)
Porque o Galo tem uma coisa que não é da Terra. É (do) além, é flertar com o que ninguém vê, é se filiar ao sofrimento, é não se contentar em ganhar um jogo de uma forma mais tranquila. No mundo de onde veio a camisa preto e branca, é tido como regra o sofrimento durante as partidas - sem ele, não há conquista.
No mundo originário da camisa alvinegra, o impossível não se encontra no dicionário. O impossível é que esta camisa não faça milagres, como uma espécie de roupa protetora para se jogar o futebol extreterrestre. Os nossos co-irmãos universais a colocam e lá está o ruim sendo o destaque, o duvidoso sendo a certeza, o goleiro sendo santo, o burro sendo sortudo, o desacreditado no herói.
Onde os ETs se encontram, 43 estrelas brilharam mais fortes e, no outro mundo, uma camisa preto e branca foi posta em campo para comemorar a conquista das Gerais.
Onde os humanos se encontram, milhões de torcedores agradeceram aos céus.
Mal os outros sabem... Ser Galo é de outro mundo!
É CAMPEÃO!
Rafael Orsini
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