Quando tudo parece perdido, aparece uma luz no fim do túnel. A luz se esconde, se reserva, se guarda para um final grandioso. Grandioso até para a própria luz.
Luzes, das mais fortes às mais fracas, tem a mania torturante de maltratar aqueles que as esperam e que confiam em seu brilho. Luzes no fim do túnel tem, ainda, a mania de ameaçar se apagar quando a esperança é posta a prova.
Quando as luzes são alvinegras, elas brincam. Piscam, se torcem para sobreviver, respiram no seu limite até o último minuto.
As luzes alvinegras são como iluminações de uma igreja. O teste de fé se guarda para o fim, aquele grandioso que ilumina todo o túnel e se mostra um verdadeiro paraíso para o Atleticano.
As luzes se multiplicam, se fortalecem com os gritos, com as vitórias, com a força que tem seu povo de acreditar em seu brilho.
As luzes alvinegras, então, nunca se apagam. Estas apenas esperam o verdadeiro fiel o levantar para iluminar o seu paraíso.
Abençoada seja a luz desse time. Abençoado seja o Clube Atlético Mineiro.
Rafael Orsini
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