(foto: Bruno Cantini / Flickr do Clube Atlético Mineiro)
Era uma vez, há muito tempo, um antigo clássico entre dois times na capital das Gerais. Nesse tempo longínquo, a cidade se dividia entre o alvinegro e o azul, em um jogo que se disputava de igual para igual - mesmo com o preto e branco sendo o maior e mais constante vencedor.
Mas depois de vários confrontos, a fama do azul se tornou conhecida - não só pelas Gerais, mas por todo o país. Estudos demonstraram que, em dias de clássico, o lado azul causava um terremoto 9.2 na escala Richter e o alvinegro se saia sempre por cima. Poetas urbanos diziam: enquanto houver uma camisa preto e branca pendurada em um varal durante uma tempestade, o rival treme.
Passaram quartas-feiras, domingos e o azul se tornou prat(t)o cheio para o alvinegro, que manteve sua escrita e sua supremacia. A simpatia do lado azul se rendia a intensidade do alvinegro, com seu povo incansável e fiel, enquanto um rival se perdia e se tornava freguês.
Era uma vez, há muito tempo, um rival. Procura-se um novo.
Rafael Orsini
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