Desde o início do Brasileirão, arraigado
a uma insegurança gerada por décadas, eu buscava, como se fossem óculos, as
palavras dos profissionais de imprensa para confirmar a realidade que via no
campeonato: O Galo joga o melhor futebol, tem o melhor time e o melhor jogador -
RG49.
Na partida contra o São Paulo, no
fundo da torcida, assistia ao jogo de modo nervoso, mas tive uma epifania:
deveria curtir a boa fase do time, o toque de bola mágico, as jogadas, eu deveria
curtir, pois se o Galo fosse campeão meu transtorno neurótico teria negado ao
meu ser a vivência de múltiplos momentos de alegria.
Apesar da revelação e após uma
queda de rendimento normal, voltei a recorrer aos juízes da realidade, e aqui
ou acolá, principalmente para os de Minas, o Galo havia perdido sua magia, seu
brilho, que ora se voltava aos experientes elencos do Fluminense e Grêmio detentores
de ataques mortais (estatisticamente apenas o primeiro).
Bem, este o momento decretado pelos
escribas: o GALO se encontraria em um deserto da desesperança.
Eu, por outro lado, alerto: nós
atleticanos estamos diante de um teste de fé. Por isso irmãos, eu vos digo:
Domingo é decisão, não me venham
os cornetas a campo. Chamo os irmãos alvinegros para uma guerra, sairemos
vencedores de uma batalha épica.
Simpatizantes, meninos e meninas
fiquem em casa. Venham os que tenham sangue alvinegro nas veias e estejam dispostos
a deixá-lo.
Começaremos a urrar um grito
primitivo de chamamento, poderoso o bastante para quebrar um ciclo de anos. A
missão é nossa, nós venceremos!
Se o time está em crise, cansado,
nós o carregaremos como um filho que precisa de ajuda.
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