"Crise" de uma potência

Há dias que a bola não entra, nem mesmo que houvesse mais tempo de jogo. Há dias que a bola cai nos pés do adversário e em um chute desviado, a bola vai em direção ao gol. Há dias que o atacante não parece ter dormido bem. Há dias que o "de sempre" nem sempre funciona.

Algumas vezes a potência tende a dar uma freiada. Suas fontes de desenvolvimento parecem entrar em relapso, mas nada que a descoberta das falhas impeça uma evolução no futuro. Potências não são constantes. Pelo contrário: cometem falhas e tem seus momentos de crises, onde alguns pontos parecem não funcionar como antes.

A potência Clube Atlético Mineiro teve seu declínio apresentado contra a teoricamente fraca equipe da Ponte Preta. O rendimento, de fato, foi abaixo do apresentado no início do Campeonato Brasileiro. Jô falha em frente ao gol, sentimos falta de Pierre e Cuca não mexeu bem. Quando precisávamos nos resguardar, o treinador optou por abrir o time. Erro capital que nos resultou um deslize.

Entretanto, o deslize não afeta a força da potência. Os nossos adversários diretos também tem suas quedas que não os permitem que cheguem próximo a liderança. Com os erros, aparecem os aprendizados. Lições duras, mas é algo que já sabemos desde o início de 2012: o caminho é longo e as dificuldades são apresentadas a cada rodada, a cada final.

Não devemos nos enganar e jogar um ano inteiro fora por um dia. A potência permanece forte, sendo o principal alvo dos adversários. O sistema continua sólido, sendo necessário o aperfeiçoiamento das falhas apresentadas. O rendimento pode ter caído, mas olhem para frente e lembrem-se: não há ninguém na nossa frente e não há time que irá nos tirar do lugar mais alto.

#VamuGALO! 

Rafael Orsini

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Edição sobre imagem de Bruno Cantini | Site Oficial do Galo