domingo, 10 de junho de 2012

Voltamos a ser o Galo

Sede do Atlético, 0h00 de sexta-feira. O pessoal se concentrava em Lourdes para partir em mais uma viagem. O destino não poderia ser diferente: atrás do Galo, ou seja, São Paulo! A batalha pra continuarmos a decolagem no Campeonato Brasileiro e nossa voz sendo arma para empurrar o alvinegro.

Pegamos a estrada e fomos rumo à terra da garoa, enfrentar as baixas temperaturas a fim de ver o glorioso. Dessa vez, tínhamos um motivo a mais: era a estreia de Ronaldinho Gaúcho com a camisa do Atlético. Todos os holofotes da imprensa se voltavam ao Galo.

Já era sábado de manhã e após a viagem praticamente sem descanso, chegamos a capital paulista. Fomos diretamente rumo a bilheteria do estádio Pacaembu para comprar nossos ingressos e, com muita tranquilidade, adquirimos nossa entrada para o jogo de logo mais. Por onde passávamos, um grito de "Galo!" era escutado. Reconhecimento do verdadeiro maior de Minas.

Ao entrar no estádio para o jogo, o preto e branco parecia se multiplicar a cada instante. Torcedores e mais torcedores entravam no estádio. O espaço reservado a torcida do Atlético ficava pequeno e a polícia se viu obrigada a aumentar nosso local no Pacaembu. Fazíamos a festa e o estádio era nosso.

Começa o jogo. O Atlético tinha a saída de bola e desde o começo tomou as rédeas da partida. A atitude era alvinegra e parecia que jogávamos em casa. Bernard desperdiçou duas chances no primeiro tempo, Giovanni não era exigido durante a partida e o Galo mandava no jogo. Entretanto, os 45 minutos iniciais não foram suficientes para o Galo abrir o placar.

O frio da capital paulista não espantava a animação alvinegra. Não parávamos de cantar sequer um segundo, mesmo com o juiz jogando claramente para o time do Palmeiras. Não iriam nos derrubar tão facilmente. No segundo tempo, veio a redenção. Cruzamento de Bernard e cabeçada indefensável de Jô. Era o gol do Galo!

Depois do gol, o domínio alvinegro se multiplicou, mas o senhor do apito fez de tudo para impedir. Dois gols legítimos foram anulados. Cartões amarelos foram distribuídos para vários jogadores do Galo e quando a falta era palmeirense, o critério não se repetia. Ficava claro, mais uma vez, que teríamos que enfrentar tudo e todos para conseguir nossa vitória. Mesmo suada, ela veio! Final de jogo: arbitragem + Palmeiras 0 x 1 Atlético.

Subindo as escadas do Pacaembu rumo a volta pra casa, encontrei um dos torcedores que veio junto à São Paulo. Com lágrimas nos olhos, ele me abraçou e disse: "Voltamos a ser o Galo. Contra tudo e contra todos, voltamos a ser o Galo!" Nós voltamos com nossa força, maior que qualquer árbitro ou jogador. Nós voltamos. Contra tudo e contra todos, o Galo Forte e Vingador voltou!

Saudações Alvinegras!
Rafael Orsini

Edição sobre imagem de Superesportes 

3 comentários:

  1. O time do Galo dominou a partida depois dos 15 minutos iniciais. 1 a 0. Goleda. Se não fosse o juíz seria 3 a 0, mas o que vale são os três pontos.

    GAAAAAAALOOOOOOO!!!

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  2. Disse tdo, sobre o espírito atleticano, o ir aonde o Galo está, não parar de cantar, fazer de qualquer canto do mundo o nosso, lutar contra tdo e todos.Excelente Orsini, orgulho da paixão que exala em vc!

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  3. texto perfeito! orgulho de dizer que é bom ver o Galo de volta...contra tudo e contra todos..e eu aposto que quem tava chorando era o Felipe..muito a cara dele isso! Galo sempre!

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