domingo, 7 de agosto de 2011

Resenha Final: Galo x Figueirense


A primeira pergunta que faço é a seguinte: era o Galo ou o Figueirense que jogava em casa? Outra pergunta: onde está a raça que é cantada no hino? Onde está o time que seria campeão de tudo esse ano? Onde estão os nomes de peso, os jogadores de qualidade? Não sei responder nenhuma delas. Pergunto a você, senhor presidente, onde está o Clube Atlético Mineiro, de tantas glórias do passado? Ficou nos jogadores do passado, morreu?

O Atlético entrou em campo mais uma vez com o esquema de três zagueiros. De nada adiantou, pois via um Patric ridículo em campo, deixando o lado direito em aberto para os ataques adversários. O lateral direito do Galo subia ao ataque e não voltava, deixando que os contra-ataques adversários fossem consistentes e perigosos. Mas quem errou no primeiro gol? Werley, o mesmo que horas antes da partida disse que jogador com sequência igual a dele é rei. Sua majestade, apenas de próprio conhecimento, caiu no lance do gol: após bizonha falha, Héber aproveitou e cruzou para Elias marcar o 1 x 0 para o time visitante. No final da primeira etapa, Júlio César pedalou na frente de Léo Silva e cruzou para o atacante, que fez o segundo dele na partida e o segundo do time catarinense. Vitória parcial do único time em campo.


Começou o segundo tempo e o Galo já veio de três mudanças: Dudu Cearense, Wesley e Neto Berola entraram no jogo, colocando o Atlético no esquema 4-3-3. A mudança alterou apenas a atitude: depois de cruzamento de Richarlyson, Dudu Cearense cabeçou e fez o gol do Galo na partida. O volante se chocou com a trave e deixou o time da casa com um a menos, aos 34 minutos de jogo. O time estava desgastado e nervoso, com a discussão entre Patric e Neto Berola em campo. De nada adiantou a mudança de atitude: com a desvantagem numérica e o cansaço, o Galo não teve forças e não conseguiu sequer o empate contra a equipe catarinense.


Vergonhoso, no mínimo, é o que se pode dizer desse time. Respondendo a minha própria pergunta, o Clube Atlético Mineiro só existe dentro de seus verdadeiros torcedores. Os que vestem essa blusa e os que representam legalmente fora do campo não conseguem sequer fazer honrar tamanha força dessas cores. A paixão e a vontade de ver essa situação mudar são as únicas coisas que mantem essa torcida, porque ver isso não faz bem a ninguém. Peço, encarecidamente, que os fracos saiam, que os que não honram esse time desistam de vestir essas cores. Elas representam muito uma nação que quer ver o time de volta, ver o Atlético de sempre. Eu só quero paz: quero ouvir meu Galo sendo ecoado com respeito, meu time jogando direito e meu amor sendo representado como sempre foi. Eu quero ver a força dessas cores. Eu quero ver tudo voltar ao normal: acordar e ter o orgulho de dizer que sou Atleticano.

Saudações Alvinegras!

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