Resenha Final: Galo x São Paulo

O futebol é uma caixinha de surpresas, já diria a velha máxima. O Galo entrou no jogo batalhando, criando as melhores oportunidades, mas não conseguiu o resultado positivo. Jogo marcado por erros de arbitragem e mostras que não podemos depender de apenas alguns jogadores.

O Galo jogou com Renan Ribeiro; Patric, Réver, Léo Silva, Leandro; Toró (Dudu Cearense), Fillipe Soutto (Serginho), Richarlyson, Giovanni Augusto; Magno Alves e Mancini (Neto Berola).

Primeiro tempo fraco. Faltou articulação para o ataque, que necessitou do apoio nas laterais, que não foram das mais operantes. Ficaram muito na marcação e pouco na criação de jogadas, mesmo quando o corredor era aberto. O lado esquerdo alvinegro estava congestionado, com três jogadores: Leandro, Richarlyson e Mancini, sendo que o lado direito estava quase sempre livre, mas apenas com Patric criando as jogadas e não conseguindo resultado na maioria delas. Com uma falha de marcação, o Atlético tomou o gol de um São Paulo que jogava no contra-ataque e segurando o jogo. Gol de Casemiro, sem chances para o goleiro Renan Ribeiro.

Depois disso o primeiro tempo ficou morno. Pressão atleticana e dois pênaltis claríssimos não marcados para o Galo. Primeiro, Patric costurou pela direita e foi jogado dentro da área por Marcelinho Paraíba. O senhor Sandro Meira Ricci marcou simulação do jogador e cartão amarelo para o mesmo. Já na outra jogada, Magnata chutou a gol e a bola foi interceptada com a mão do zagueiro são-paulino. Mais uma vez, nada o juiz fez.

Fim de primeiro tempo e substituições foram necessárias. Saiu um Mancini que nada fez para a entrada de Neto Berola e Dudu Cearense no lugar de Toró, nulo e sem nenhum efetivo no jogo. Essas eram as substituições que seriam feitas. Mas na subida ao campo, Fillipe Soutto sentiu e pediu para ser substituído. Entrou Serginho e a regra três foi forçada a ser queimada. Com as entradas desses jogadores, o Galo ganhou velocidade e levou mais perigo ao adversário, mas há certos jogos que a bola não entra de nenhuma forma. Bola na trave, cabeçada próxima e chutes desviados. Nada foi suficiente para furar o gol tricolor durante os últimos minutos.

Fim de jogo na Arena do Jacaré e uma torcida que aplaudiu o time na sua saída e ecoou o grito de Gaaaalo na arquibancada, reconhecendo o ótimo futebol do time e azar do mesmo.

Saímos com a derrota sim, mas lembremos: somos o 4º colocado, estamos bem longe de qualquer zona e estamos jogando bem. Não podemos apenas depender de jogadas de alguns jogadores. Volto a repetir que reforços ainda são necessários.

Vamos juntos Galo! A batalha começou e estamos firmes nela!

Saudações Alvinegras!

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