De promessa para solução do meio-campo à esquecimento e contestamento da torcida alvinegra. Assim foi o caminho de Daniel Carvalho, jogador que chegou ao Galo no dia 27 de maio de 2010. O jogador, que foi revelado em 2001 pelo Internacional, atuou no CSKA Moscou e esteve durante 6 meses no Al-Arabi-QAT antes de fechar com Atlético.
Entrevista coletiva - por @tvgalo
Seu primeiro jogo com a camisa do Galo foi no dia 30 de junho de 2010, contra o América em jogo amistoso. O primeiro jogo do meia-atacante em jogos válidos foi contra o Avaí, sendo expulso nessa partida. Na sequência desse jogo, contra o Grêmio Prudente (atual Barueri) na Sulamericana, seu principal inimigo entrou em campo: a contusão. Ficou um mês parado e viveu uma sequência de lesões, em jogos diversos. Sua última lesão mais grave, contra o Ceará, o obrigou a fazer uma cirurgia no ombro esquerdo, ficando 3 meses parado e só voltando contra a Caldense, no dia 10 de abril de 2011, onde o Galo ganhou de 2 a 0.
Com tantos problemas de contusões, Daniel Carvalho enfrentava seu segundo fantasma: o peso. Sempre contestado por estar fora de forma, o meia sempre teve dificuldades para se estabilizar com a balança, principalmente no período em que ficou parado. Por esse fato, era contestado por grande parte da torcida e foi "esquecido" por Dorival Júnior, que não o relacionava para os jogos e, quando relacionado, mal mal entrava.
"Fim de jogo, acabou. O meu lugar não é aqui." Era o que pensaria qualquer jogador comum. Temos o exemplo claro de Diego Souza, que pediu para sair, insatisfeito com a reserva. Por qual motivo então Daniel Carvalho ficaria no Galo, com torcida contra e técnico desconfiado?
Eis que renasce o craque! Como uma fênix, que ressurge nas cinzas, o meia alvinegro reapareceu. Esquecido do esquema tático, esquecido da mídia e esquecido pela torcida, Daniel Carvalho se motivou. Percebeu suas dificuldades e começou a se dedicar contra as mesmas. Recuperou parte de sua forma física. O técnico, antes desconfiado, voltou a ter olhos para Daniel Carvalho. Em apenas dois jogos, em qual em um entrou no segundo tempo e deu um belo passe para Berola fazer contra o Bahia e, já no jogo seguinte, entrando como titular e dando articulação ao ataque e boas finalizações, o camisa 83 finalmente mostrou a que veio. Se antes contestado, hoje renasce como esperança. Se antes acima do peso, hoje alguém que, apesar de toda dificuldade, batalha, se esforça e mostra raça, aliada com vontade para se recuperar.
Daniel Carvalho é o exemplo claro de que tudo há uma recuperação. Hoje, voltando a apresentar o futebol que lhe era esperado, o meia alvinegro batalha em um meio-campo repleto de garotos, mas carente de um camisa 10. Não, não precisamos de um camisa 10. Precisamos de você, camisa 83! Força e dedicação guerreiro. A Massa Atleticana vai te apoiar a cada gota de suor derramada, a cada dificuldade enfrentada.
Pense Daniel: a pior tempestade já se foi. E, se caso ela reaparecer, não se esqueça: nós torcemos contra o vento.
Pode ser o jogador diferenciado do Galo nesse ano. Sem ritimo de jogo já está bem, imagina quando tiver voando! Potencial pra isso ele tem. @galo_emfoco
ResponderExcluirParabéns ao Daniel Carvalhoo... orgulho de todos nós Pelotenses... sucessooo sempree!! Gauchoo é assim, nunca perde a batalhaa!!
ResponderExcluirPense Daniel: a pior tempestade já se foi. E, se caso ela reaparecer, não se esqueça: nós torcemos contra o vento. ²
ResponderExcluirSempre acreditei nele @jovi_pereira