Luzes acessas no entorno do Independência. Aos gritos de "Galo" e recepcionados com os sinalizadores dos torcedores, o Atlético chegava no estádio do Horto para iniciar mais um espetáculo, não necessariamente de futebol e sim de garra, vontade de vencer e superar todos que ousarem atravessar nosso caminho.
O espetáculo iria começar e a Massa não parava um segundo de ecoar. Mosaicos e os gritos eram cada vez mais fortes. O Inferno Alvinegro começava e não haveria lugar disponível para Santos. O apito foi dado e a batalha começava. Éramos 11, mas enfrentaríamos mais 13 do outro lado.
Os auxiliares aumentavam o time do Santos, tentando de qualquer custo evitar uma vitória atleticana e mais um show dos comandados de Cuca no Independência. No primeiro lance, Jô recebeu em condições e chutou para o gol, fazendo com que a festa fosse ainda maior. Pena que o bandeirinha, provavelmente com inveja de tamanha força alvinegra, tentou estragar a festa. Gol anulado, reclamações do lado do Atlético, mas o jogo tinha que seguir.
Mesmo com a tentativa de impedir a felicidade, o elenco corria para trazer o resultado positivo e a manutenção da liderança. Marcos Rocha cruzou e Danilinho finalizou. Dessa vez, o bandeira não pode impedir a festa alvinegra dentro e fora de campo e deixar o fim do primeiro tempo com a vitória parcial do Galo.
No intervalo, as vozes atleticanas se juntavam a sorrisos que repetiam várias vezes: "esse ano é do Galo!". Tentei não me empolgar, mas me misturei a esse otimismo ao ver que, cada vez mais, a presença do Galo Forte Vingador é maior do que tudo e que todos. Um amigo disse o que a maioria pensava: "É o Galo que meu avô contava e eu sonhava em ver um dia. O Galo que não tem medo e sim põe medo, que a torcida hostiliza qualquer um que vem pisar aqui querendo tomar nossa vitória igual hoje."
Visto tamanha confiança, mal reparei que o segundo tempo havia começado. Me imaginava daqui a alguns meses, o que esse time ainda poderá nos trazer se continuar com a mesma pegada, a mesma raça. Bernard confirmava ainda mais fazendo o gol para ampliar o placar, mas dessa vez o outro bandeira anulou o gol. Mas não há que impeça e segure a força desse time. Réver, na sobra, fez mais um para nos deixar com a certeza que nosso objetivo está cada dia mais próximo.
Em cada rodada, em cada gol, em cada comemoração, atleticanos e mais atleticanos se imaginam comemorando em um 2 de dezembro o reaparecimento do Galo Forte Vingador.
Entendam: o Atlético não está diferente. Esse Atlético é o verdadeiro Atlético. Esse é o Galo Forte Vingador!
Há um tempo, procurávamos a luz no fim do túnel. Hoje somos nós que a levamos, iluminando o caminho rumo a segunda estrela, nosso segundo sol.
Saudações Alvinegras!
Rafael Orsini
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