domingo, 2 de outubro de 2011

Show de Horrores

Inicia-se a apresentação. Com a palavra, Alexandre Kalil.
- Respeitável público. Tenho o orgulho de apresentar para vocês o "Show de Horrores", também conhecido como Clube Atlético Mineiro.



Com vocês, o "Jogador Invisível": Renan Oliveira, com a capacidade de entrar em campo, mas ninguém vê-lo. Em algumas apresentações o jogador aparece no palco e faz uma graça, mas logo some novamente.


 




Entra agora o malabarista Marquinhos Cambalhota. Ainda em fase de treinamento, vive caindo e se machucando.



Agora o "Charada" está no palco. Conhecido como Didira, vindo como solução para salvar o circo, mas ninguém sabe o que esperar do jogador.


 




No palco, temos o elefante Daniel Carvalho que, apesar de qualquer coisa, é ótimo em fazer jogadas de efeito. Literalmente, a nossa atração de peso.







Direto da Ucrânia, apresento-lhes o mímico André. O nosso artista tem a qualidade de enganar o público, fazendo a mímica de acertar gols.





 

Para as crianças que queiram se deliciar enquanto assitem ao espetáculo, peço para que comprem pipocas com nosso pipoqueiro Magno Alves.







O nosso mágico chegou! Batam palmas para Maluf. Com o dom de sumir qualquer esperança, o mágico falha às vezes. Em vez de cartas na manga, o dirigente tem lixos de muita incompetência debaixo dos panos.



Para finalizar, apresento-me a vocês. Eu sou o palhaço, mas quem ri é só eu.

Fecham-se as cortinas. A luz parece de vez se apagar.

 Saudações Alvinegras!

4 comentários:

  1. Bela apresentação.O Galo atualmente está assim mesmo,e ainda acho que faltaram alguns jogadores, como o Guilherme,Mancini,Jonatas Obina e o tão contestado Serginho!
    Parabéns pelo texto.

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  2. Sinto falta da qualidade do futebol mineiro. Da valorização e respeito do oponente, respeito dos componentes.. Uma Vergonha apresentada a torcida!Belissima apresentação a sua Rafael.

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  3. Texto escrito com o coração, exatamente onde está a inconstante miscelânea de sentimentos do atleticano em relação ao seu time: amor e ódio, paixão e desilusão... Os torcedores já assistiram várias partidas fracas do Galo, mas jamais constataram na prática tanto desânimo, falta de garra, de raça, de vontade de vencer, como é imortalizado no hino. Um show de horrores sob as vistas grossas dos envolvidos diretamente nessa queda livre e vergonhosa, sem que nada seja feito para pelo menos tentar reverter o que acena como inevitável a cada rodada. Revoltante. Humilhante. Triste... Esse não é o time que eu aprendi a amar e está longe de ser o time que eu espero continuar guardando no lado esquerdo do peito. Parabéns pelas palavras, Rafael! Um salve também pelas caricaturas dos nossos "heróis"... Valeu!

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  4. Mesmo com o post das tragédias, eu ri muito quando chegou a imagem do Kalil srsrsrsr

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