terça-feira, 25 de outubro de 2011

O Destruidor


Às 23:24 de uma quarta-feira (20 de janeiro de 2010), o presidente Alexandre Kalil anunciava em seu Twitter que uma destruição estava por vir, o causador dessa destruição tinha nome: Manuel de Brito Filho, mais conhecido pelo codinome Obina.

A confiança da nação alvinegra era grande e por isso no dia 23 de janeiro de 2010, o aeroporto da Pampulha ficou em preto e branco a espera do “Destruidor” que foi recebido com gritos de “ABRAM PASSAGEM, O TERROR CHEGOU, OBINA DESTRUIDOR!”.

A partir dali, o terror passou a rondar as redes adversárias que passaram a ser invadidas pelo artilheiro, que tinha um verdadeiro arsenal para levar ao chão as adversárias, foram gols de cabeça, de fora da área, de peixinho, de dentro da área, de pênalti e dos mais variados tipos.
 Foto: Bruno Cantini/Esporte Press

Houve dia em que Obina causava o terror por duas, três, ou até mesmo cinco vezes. Todos esses gols, o sorriso carismático e a raça que demonstrava ao vestir a farda alvinegra fizeram do destruidor, ídolo de uma gigantesca Nação. A compatibilidade era tanta que logo na primeira vez que fez três, fez questão de pedir que o Hino fosse tocado em rede nacional.

O medo dos adversários era tão grande que foi preciso usar a deslealdade para tentar parar a destruição, que realmente teve uma pausa por exatos quatro meses, período em que o matador ficou parado se recuperando de uma lesão.


Os quatro meses parados não enfraqueceram o ídolo alvinegro, mas pelo contrário só o fez carregar as forças para voltar com força total para continuar arrebentar os rivais. A prova que ele não havia perdido o jeito, foram os três gols que calaram uma arena em clássico com torcida única, que o fez ganhar a patente de capitão, por pedir após esses três gols a música Tropa de Elite. Todos esses gols ajudaram o Galo á eliminar a zona de rebaixamento, que assombrava nossas cores naquele ano de 2010.

O início de 2011 trouxe aos atleticanos a noticia que o "Destruidor", levaria toda sua munição, às distantes terras chinesas. Porém antes de deixar de vez a Nação Atleticana, Obina, prometeu que voltaria a aterrorizar os adversários como fizera no breve período em que aqui esteve.

Lembre-se, a destruição ainda não terminou...





ABRAÇÃO MASSA!
ABRAÇÃO OBINA!

4 comentários:

  1. Esse eu tenho saudades.
    Custei pra entender que a música era: “ABRAM PASSAGEM, O TERROR CHEGOU, OBINA DESTRUIDOR!”

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  2. Não sou de reclamar do leite derramado.
    O que passou, amigos, passou.
    se fosse reclamar e chorar, a primeira coisa, seria sonhar com meus 21 anos, mas o tempo não volta, então, vamos viver do nosso presente, O HOJE porque amanhã é outro dia.
    Jones Guerra.

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  3. Jones,
    A coluna foi criada com objetivo de lembrar ídolos que passaram pelo Atlético. Tanto que hora nenhuma eu reclamo pelo tempo ter passado. Se fosse assim, eu gostaria de ter Reinaldo, Dadá, Luisinho, entre outro gênios que passaram aqui durante a história, objetivo é só relembrar parte da vasta e rica história do clube.
    Matheus Canazart.

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  4. Acho que Somente o Tardelli poderia rivalizar com tamanho carinho e alegria proporcionada pelo nosso OBINA com a nossa torcida! Não tem como não assistir o video e não rir, gritar gol e torcer pelas partidas por ele disputadas usando a nossa tão amada Armadura Alvinegra, esse sim deu valor e ainda dá ao Clube Atlético Mineiro e a sua incomparável Massa! hehe.
    A ele só podemos dizer que foi um Grande Prazer poder assistir-lo nos gramados e também dar-lhe um imenso Obrigado! Além Torcer para que O Destruidor Volte para nos colocar e quem sabe nos conduzir a nossa tão esperada e merecida Glória nos gramados!!!

    Márcio Duarte Netto

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