Ora, o senhor aprendeu errando a
maioria dos seus atos no Galo, senhor presidente? Seria cômico se não fosse
trágico. O Atlético não é nenhuma faculdade de administração ou coisa parecida
para que você teste atitude X para ver se vai dar certo. Não, presidente. Você
trabalha com pessoas, mas não digo só de jogadores. O senhor trabalha conosco,
a Massa.
Pense e repense em um trecho que
creio que conheça: “Nós somos do Clube Atlético Mineiro, jogamos com muita raça
e amor, vibramos com alegria nas vitórias...”. Reconheceu? O hino do alvinegro
já retrata a realidade muitas vezes esquecida: a torcida é o clube e
vice-versa. Nós fazemos o Atlético, nós somos o Atlético e, como diria Roberto
Drummond, “a vida nos fez atleticanos e nós fizemos do Atlético a nossa vida”,
no caso adaptada para a primeira pessoal do plural. Repense novamente,
presidente: aprendeu? Não acha que seria um pouco tarde para essa “lição” fosse
compreendida? Será que os erros não eram tão claros como estão agora?
Seja lá como for, as falhas já
foram cometidas. Se sua intenção é ajudar o Atlético, conserte suas atitudes
para podermos segurar a casa mais uma vez. Digo antes: o alvinegro não merece
disputar sequencialmente a parte de baixo da tabela. Devemos disputar lá em
cima. Para isso acontecer, o dirigente tem que mudar. Não necessariamente de
pessoa, mas de jeito. O dirigente deve ser inteligente e pensar como um
dirigente de líderes, sem errar. Ou errar o menor número de vezes possíveis.
Acima de tudo, um dirigente deve
ser um líder e, como o próprio sinônimo diz, mandatário. Treinador é treinador,
presidente é presidente. Respeite a hierarquia e seja a voz. Mas por favor,
seja nossa voz. A voz do povo é a voz de Deus, Alexandre e, como entoa a
música, “o Senhor é alvinegro e alvinegro eu também sou”. Não se esqueça que de
boas intenções o mundo está lotado. Poucos são aqueles com vontade de ajudar. Seja
um desses, Kalil. Por nós, pelo Galo.
Saudações Alvinegras!
twitter @RafaelOrsini_ / @Pa1xao3log
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