quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Dirigente ou marionete?

Foi-se o tempo em que somente a boa intenção de um mandatário no comando era digna de consideração e orgulho para a Massa representada por tal. Pois é, foi-se. O atual dirigente alvinegro, Alexandre Kalil, faz erro atrás de erro e diz: “quis atender os treinadores. Eu atrapalhei o Atlético na ânsia de ganhar. Agora vou contratar reforços pontuais. Eu aprendi.”.

Ora, o senhor aprendeu errando a maioria dos seus atos no Galo, senhor presidente? Seria cômico se não fosse trágico. O Atlético não é nenhuma faculdade de administração ou coisa parecida para que você teste atitude X para ver se vai dar certo. Não, presidente. Você trabalha com pessoas, mas não digo só de jogadores. O senhor trabalha conosco, a Massa.

Pense e repense em um trecho que creio que conheça: “Nós somos do Clube Atlético Mineiro, jogamos com muita raça e amor, vibramos com alegria nas vitórias...”. Reconheceu? O hino do alvinegro já retrata a realidade muitas vezes esquecida: a torcida é o clube e vice-versa. Nós fazemos o Atlético, nós somos o Atlético e, como diria Roberto Drummond, “a vida nos fez atleticanos e nós fizemos do Atlético a nossa vida”, no caso adaptada para a primeira pessoal do plural. Repense novamente, presidente: aprendeu? Não acha que seria um pouco tarde para essa “lição” fosse compreendida? Será que os erros não eram tão claros como estão agora?

Seja lá como for, as falhas já foram cometidas. Se sua intenção é ajudar o Atlético, conserte suas atitudes para podermos segurar a casa mais uma vez. Digo antes: o alvinegro não merece disputar sequencialmente a parte de baixo da tabela. Devemos disputar lá em cima. Para isso acontecer, o dirigente tem que mudar. Não necessariamente de pessoa, mas de jeito. O dirigente deve ser inteligente e pensar como um dirigente de líderes, sem errar. Ou errar o menor número de vezes possíveis.

Acima de tudo, um dirigente deve ser um líder e, como o próprio sinônimo diz, mandatário. Treinador é treinador, presidente é presidente. Respeite a hierarquia e seja a voz. Mas por favor, seja nossa voz. A voz do povo é a voz de Deus, Alexandre e, como entoa a música, “o Senhor é alvinegro e alvinegro eu também sou”. Não se esqueça que de boas intenções o mundo está lotado. Poucos são aqueles com vontade de ajudar. Seja um desses, Kalil. Por nós, pelo Galo.
Saudações Alvinegras!

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