sexta-feira, 1 de julho de 2011

Resenha Final: Galo x Internacional


 

Onde está o Galo que aprendi a amar? Onde está esse time que sempre teve raça? Não consigo enxergar. Encontrar motivos é o principal a se fazer. 
Time que se transforma a cada intervalo de jogo. Esboça uma vontade e logo depois morre. As duas vitórias alvinegras foram em cima dos lanternas. Vamos mesmo nos contentar ganhando apenas de times pequenos? Reforços são cada vez mais necessários. Na verdade, sempre foram necessários. A diferença é que não queriamos ver essa realidade com os olhos de hoje. 

O Galo encontrou diversos problemas no primeiro tempo. Não encontrava espaços para seu ataque, enquanto o Internacional se aproveitava dos contra-ataques. Levava mais perigos para as redes atleticanas, com o Atlético errando diversos passes. Nos minutos finais, o alvinegro demonstrava uma ligeira reação e buscou o gol com mais frequência, mas não havia a finalização correta. 0 a 0 nos primeiros 45 minutos e um segundo tempo que parecia trazer esperança assim que iniciado.



Os 45 minutos complementares pareciam que o Galo viria com tudo. Assim que iniciado, Daniel Carvalho cobrou uma falta no travessão e o rebote foi desperdiçado por Wendel e Guilherme, ambos que tinham a chance da finalização. Mas foi mais uma vez que o Atlético ressussitou mortos. Após ótimas jogadas de D'Alessandro, o Inte fez dois gols-relâmpago. No primeiro, o argentino cobrou falta da entrada da área e após falha de Renan Ribeiro, Leandro Damião empurrou para o gol. Um minuto depois, D´Alessandro começou a jogada do segundo gol, que passou por um cruzamento de Kleber para o cabeceio de Zé Roberto.
Os gols causaram uma revolta sem precendentes da torcida. Pressionando Dorival Júnior e os jogadores, o Galo começou a errar mais. E o Internacional foi inteligente. O Colorado ficou na defesa esperando a hora certa para contra-atacar, conseguindo essa façanha mais duas vezes. D´Alessandro, o nome da partida, fez o terceiro, numa jogada em velocidade, e Oscar fez o quarto, após falha rara de Réver.

Nos minutos finais alguns jogadores do Atlético perderam a cabeça. O lateral-esquerdo Guilherme Santos agrediu o argentino Bolatti e foi expulso direto. A torcida xingou muito o atleta, que saiu irritado de campo. E mais: como se não bastasse, o jogador ofendeu a torcida, fazendo gestos obscenos! Não, isso eu não aceito. Nenhum atleticano deverá aceitar isso. Jogador que faz palhaçada desse tipo não deve estar nem usando um garfo que for do Galo. Guilherme Santos, você perdeu seus limites. Fique sabendo que aqui existe algo MUITO maior que você. Isso chama-se Clube Atlético Mineiro, que te sustenta. Respeito com essa instituição e com seus torcedores. Saia do meu time, saia! Não ofenda seus torcedores, NUNCA! Você é apenas um lateral que não será lembrado por ninguém. O Galo, diferente de você, é eterno e sempre será lembrado, honrado e apoiado.


Dorival Júnior, que tal mudar? Que tal tomar atitudes convincentes com esses atletas? Seu trabalho é um dos melhores, mas nem sempre o melhor de um time é melhor para todos. Concerte esses jogadores, fale, imponha-se! Você é o treinador. Comece a escalar o time bem, a fazer as melhores substituições... Mas nesse caso, me dirigirei a outro senhor.
Alexandre Kalil, que tal contratar? Que tal começar a chamar jogadores que respeitem a tradição do Galo? Será que 6 milhões foram tão bem gastos assim? Precisamos de jogadores Kalil. Precisamos de gente com vontade de jogar, sede de bola, com vontade e garra para vencer. Precisamos que a camisa volte a ser honrada.

A torcida tenta apoiar. Nunca abandonamos o time, mas tem certas horas que não dá para aguentar. Ou as atitudes mudam, ou mude quem estiver lá dentro. Se há algo podre, que seja logo retirado. Senão, ficamos podres por dentro.


Saudações Alvinegras!




O Paixão Preto e Branca, por meio dessa nota, declara-se oficialmente de luto. Arthur, o garoto de 5 anos que lutava contra uma leucemia, faleceu na noite dessa quinta-feira (30/06). O garoto, que se mostrou um guerreiro, foi a razão do nascimento da campanha #5mldeesperança, que contou com a participão de Diego Tardelli e Renan Ribeiro, a fim de conscientizar a doação de medúla óssea.


Foi-se o lutador. Mas seu seu espírito de guerreiro, que mesmo abatido não perde o sorriso, permanecerá sempre conosco!

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