quarta-feira, 29 de junho de 2011

A Massa Quer Saber: Fillipe Soutto



Na estréia do Paixão Preto e Branca com novo domínio, entrevistamos Fillipe Soutto, a grande jóia que vem da base. Um segundo volante que tem velocidade, com ótimo domínio e saídas de bola para um ataque veloz. O quadro de entrevistas "A Massa Quer Saber" se inicia hoje com essa estrela que se ascende. Siga abaixo.

- Quando você chegou ao Atlético? Como foi sua chegada?
Cheguei ao Atlético, em setembro de 2002. Como jogava na escolinha do Labareda, clube do Galo, fui selecionado para fazer uma avaliação na equipe principal, na minha categoria. Fiz o teste, passei e continuo no Galo até hoje.


- Fillipe, você que é um garoto vindo da base, pode nos contar como é o tratamento aos atletas jovens? A estrutura do CT é de bom apoio?  
A estrutura de base do Atlético é muito boa, coisa de primeiro mundo. Tanto na base como no profissional, as condições de trabalho são excelentes e isso nos permite evoluir, cada vez mais.


- Assim que subiu das categorias de base, viu uma área carente de jogadores, o que lhe foi proveitoso. Agora, após a contratação de reforços para sua posição, como vê essa disputa?
Desde quando subi, a concorrência era grande e de alto nível. A chegada de jogadores competentes e vencedores, neste ano, foi muito importante para o fortalecimento do elenco. Só assim, é possível almejar alguma conquista futura: time coeso, com boas peças de reposição e cobrança sempre alta.


- Sua lesão, que aconteceu no dia 8 contra o São Paulo, lhe tirou dos gramados por pelo menos 4 semanas. Recentemente, Ney Franco disse que você estava na lista de pré-convocados para o Mundial sub-20. Como você se sentiu com esse reconhecimento?
Por um lado, obviamente, fiquei muito triste. Seria uma oportunidade única defender a seleção num campeonato mundial, mas infelizmente a contusão aconteceu. Agora, tenho que encará-la com a cabeça no lugar e o pensamento de uma boa recuperação para voltar pronto para ajudar o Atlético. Quanto às declarações do Ney, fiquei feliz, pois é o reconhecimento do meu trabalho; isso para qualquer profissional é muito gratificante e estimulante.


- Você já é visto por boa parte da torcida como uma grande promessa. Você vê isso como mérito de um bom trabalho e se vê merecedor de tal crédito?
Todo jogador tem que pensar no seu próprio amadurecimento, para cada vez mais, estar apto para assumir responsabilidades. Ser considerado uma promessa por essa tão apaixonada torcida é maravilhoso. No entanto, sei que nunca posso me acomodar, para conseguir realizar meus sonhos coletivos e individuais.


- Você se imagina como ídolo do Galo? Pretende chegar até lá?
Ser considerado ídolo é muito complicado. O jogador precisa criar uma identidade com o clube e com a torcida e ser reconhecido por seu bom trabalho. É algo que requer tempo e conquistas. Quero trabalhar com afinco para, um dia, poder tornar isso realidade na minha vida, aqui no Atlético.


- Existe algum motivo pelo número 25 de sua camisa?
Não há motivo especial para a escolha do número.


- Você teve algum ídolo do futebol e/ou outro esporte que lhe inspirou?
Me inspiro em todo profissional, considerado como exemplo, em qualquer esporte. Um deles é o Bernardinho, treinador da seleção masculina de vôlei, que não se cansa de trabalhar, só pensa em evoluir e é vencedor.


- Soutto, muito obrigado pela entrevista. E, para finalizar, gostaria de pedir que deixasse uma palavra a essa nação de apaixonados que acreditam em você e estão esperando sua recuperação.
Espero voltar o mais rápido possível para o time do Galo, farei o meu melhor para que a recuperação seja boa e rápida. Um grande abraço a todos os leitores. Fiquem com Deus!


Saudações Alvinegras!
twitter @Pa1xao3log

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